Orquestra Orion do IAL, terá repertório mais eclético e popular em 2023

MAESTRO WILLIAM WANDERLAN CRIARÁ REPERTÓRIO COM TEMAS POPULARES COMO A ORQUESTRA OURO PRETO. FOTO: DIVULGAÇÃO.

Criada em 2017 pelo Instituto Alpha Lumen, a Orquestra Jovem Alpha Lumen mudou de nome e de orientação musical. Agora, 2022 passou a denominação de Orquestra Orion, nome em homenagem a constelação berçário de estrelas. Mas continuará a ser um projeto dedicado ao envolvimento de jovens e crianças de escolas públicas e estudantes do Projeto Escola Alpha Lumen e tendo como padrinho o maestro e pianista João Carlos Martins. O repertório, no entanto, ficará mais eclético, contemplando tanto o erudito como o popular.

O maestro William Wanderlan, com sua vasta formação profissional e como músico erudito, buscará novos talentos nas parcerias com as escolas estaduais, como a Benedito Matarazzo, na qual já existe uma oficina de música. Os ensaios que aconteciam nas quintas-feiras até esse ano na sede do Projeto Escola, deverão no próximo ano ser ampliados e ganharão mais um dia na agenda.

Foto: Divulgação.

“Somos uma orquestra de cordas com um piano e passaremos a ter um repertório mais eclético, com concertos temáticos e até mesmo rock. Será algo mais moderno, com maior apelo popular”, comenta o maestro.

Segundo ele, o exemplo vem da Orquestra Sinfônica Jovem de São Paulo, na qual tocou por 7 anos, e mesmo a Sinfônica Petrobras e a de Ouro Preto. Ao longo das últimas décadas, elas tocaram com Toquinho, Alceu Valença, Tom Jobim, Milton Nascimento entre tantos outros grandes nomes da MPB e incluíram em seus reportórios diversos temas populares, inclusive na busca por resgate de obras praticamente esquecidas.

Formado no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim e bacharelado pela FIAM, o maestro quer que traz em sua bagagem profissional orquestra de São José dos Campos, Taubaté entre outras, já excursionou pela Europa e pretende criar um grande núcleo de diversidade musical e parcerias dentro da proposta do Instituto Alpha Lumen. Como na última edição do Multiarte, quando a orquestra acompanhou um rapper da Comunidade Santa Cruz, de São José dos Campos, algo que repercutiu muito positivamente.